
Frases Célebres, selecção de frases lapidares dos maiores vultos de todas as épocas — eis em que consiste este pequeno volume. Algumas dão bem a medida da sabedoria do homem, outras são um espelho do seu coração, outras ainda revelam o seu sentido de humor. Palavras memoráveis não apenas pelo que encerram, mas também por terem sido proferidas por homens e mulheres cujas vidas alteraram ou enriqueceram significativamente a vida de todos nós.
Este pequeno volume foi cuidadosamente elaborado pelos editores do Reader's Digest como complemento de "Grandes Vidas, Grandes Obras", magnífico volume ilustrado sobre a vida daqueles cujos actos — e palavras — perduram como legado imorredouro.
© 1974 Selecções do Reader's Digest (Portugal) S.A.R.L.
Rua Joaquim António de Aguiar, 43 — Lisboa
Reservados todos os direitos de tradução, adaptação
e reprodução
Printed in Portugal PERES - ARTES GRÁFICAS
ELIZABETH BARRET BROWNING:
"Quando a poeira da morte
emudece a voz de um grande homem,
mes
BENJAMIN FRANKLIN:
Todo aquele que não hesita em sacrificar a liberdade
para obter uma segurança temporária
não merece nem a liberdade nem a segurança.
...
Mantém os olhos bem abertos antes do casamento;
mas semicerrados depois.
...
O que se gasta com umvício
chegaria para educar duas crianças.
SÓCRATES:
Se COM todos os nossos infortúnios
fosse fosse erguido um único monte
donde cada homem devesse retirar igual quinhão,
decerto muitos se contentariam em receber a parte que lá puseram.
ROBERT FROST:
É absurdo pensar que o único meio
de saber se um poema é imortal
seja aguardar que ele perdure.
Quem sabe ler um bom poema
deve poder dizeer, no momento
em que é por ele aringido,
se recebeu ou não um golpe
de que nunca mais se curará.
Significa isto qye a perenidade
em poesia, como no amor,
apreende-se instantaneamente;
não necessista de ser provada pelo tempo.
A verdadeira prova de um poema
não reside no facto
de nunca o havermos esquecido,
mas de nos apercebermos imediatamente
de que jamais poderemos esquecê-lo.
CAMÕES:
Que segredo tão árduo e tão profundo:
Nascer para viver, e para a vida
faltar-me quanto o mundo tem para ela!
E não poder perdê-la,
estando tantas vezes já perdida!
( Canção X )
Não se aprende, Senhor, na fantasia,
Sonhando, imaginando ou estudando,
Senão vendo, tratando e pelejando;
( Lusíadas, Canto X. 153, vv. 6-8 )