Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê
Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê
Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê
Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Eu quero morrer de noite, na tocaia me matar
Eu quero morrer de açoite se tu, negra, me deixar
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Meu amor, eu vou-me embora, nessa terra vou morrer
Um dia não vou mais ver, nunca mais eu vou te ver
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê
Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Eu quero morrer de noite, na tocaia me matar
Eu quero morrer de açoite se tu, negra, me deixar
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
(Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê)
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Meu amor, eu vou-me embora, nessa terra vou morrer
Um dia não vou mais ver, nunca mais eu vou te ver
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
(Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê)
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
(Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê)
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Dorival Caymmi (Autor/Compositor, da Letra (Poema) e da Música, negro afrodescendente (e) baiano, nordestino, brasileiro.) *** *