Stern "Gang": A carta de Albert Einstein contra a Lehi Stern e o terror
o terror sionista:
O físico Albert Einstein, uma das mentes mais brilhantes do século XX, posicionou-se firmemente contra organizações terroristas sionistas como o Lehi (Lohamei Herut Yisrael), também conhecido como Stern Gang, que ajudaram a desencadear a Nakba – a catástrofe que expulsou centenas de milhares de palestinos de suas terras em 1948. Einstein, apesar de seu vínculo com os judeus, rejeitou veementemente o uso da violência para estabelecer um Estado judaico, condenando grupos que, segundo ele, desonravam os ideais de justiça e tolerância que defendia. Em uma carta de 1948 ao diretor-executivo da American Friends of the Fighters for the Freedom of Israel (AFFFI), Shepard Rifkin, Einstein deixou clara sua posição:
“Quando uma catástrofe real e final nos acometer na Palestina, os primeiros responsáveis por ela serão os britânicos e os segundos serão as organizações terroristas formadas em nossas próprias fileiras. Não estou disposto a ver ninguém associado a essas pessoas desorientadas e criminosas.”
A recusa veio após Rifkin, a pedido do comandante do Lehi, Benjamin Gepner, tentar recrutar o cientista para arrecadar fundos nos Estados Unidos para comprar armas, um esforço que Einstein viu como propaganda de violência inaceitável.
A carta, escrita um dia após o massacre de Deir Yassin – em que o Lehi e o Irgun, outro grupo paramilitar sionista, assassinaram cerca de 240 civis palestinos, incluindo mulheres e crianças –, reflete a indignação de Einstein com os métodos brutais desses grupos. O massacre, ocorrido em 9 de abril de 1948, foi amplamente condenado, mas os terroristas o exibiram com orgulho, convidando jornalistas para testemunhar a devastação.
Para Einstein, tais atos não só manchavam a luta de judeus perseguidos como ecoavam o fascismo que ele abominava, uma crítica que também expressou em outra carta aberta ao jornal norte-americano [estadunidense] The New York Times no mesmo ano, assinada com Hannah Arendt e outros intelectuais. ...
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FONTE: DCO (Diário da Causa Operária).
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