N um poema (ou mesmo Poema) pôr a sua beleza,
E ssa façanha ninguém consegue,
U ma vez que a (sua) própria natureza,
S implesmente, não se repete e segue
A diante, nu vi(R)ver a vida e a sua ser-tesa
A lém do que se tenta em cada mo(R)mento,
L evando (o) bem, dentro do cor-a-são
E salvo, essência e forma, existência e-u sentimento,
X adrez de emoções, desejo e paixão,
A nos mostrar o humano sustento,
N ascido de cada pequeno instante
D e amor e vida, que se faz infinita
R ima nu mais valioso e constante
E ncanto de ter nus olhos sua presença, em imagem bonita.
© Cláudio Carvalho Fernandes 2003-2024.