Soneto para minhas tias
para tia Chagas e tia Maroca
Aqui, assim, eu sinto a paz, uma outra vida,
diferente de tudo o mais que há.
Assim, aqui, junto à minha gente querida,
eu vivo a tranquilidade que existe por cá.
Gente simples, cheia de fraternidade.
Gente tão boa, tão humana e amiga,
que a gente se sente fora da verdade,
vindo de um mundo de dureza, malícia e intriga.
É bom estar aqui, sempre assim,
descansando desse outro mundo medonho,
pois sinto se renovar dentro de mim
toda a esperança em que me ponho
a querer de novo o bem sem fim,
como a ilusão benéfica de um sonho.
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Poema elaborado há mais de dez anos e dedicado especialmente à tia Maroca, falecida na data de 30 de agosto de 2020, às 21h55min.
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