Cláudio Carvalho Fernandes
"A existência precede a essência"
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Textos

 

 

4- Do livrinho “Anedotas Não Engordam”, Editora Ediouro Tecnoprint, Décadas de 1970 e 1980. Anedotas de Celebridades                     

 

 

 

 

LÓGICA

 

Abrão Lincoln vencia controvérsias só pela força da lógica. Certa vez, não conseguindo convencer um teimoso adversário, cujos pontos de vista soavam-lhe falsos, perguntou-lhe:

- Bem, vamos ver: quantas pernas tem uma vaca?

- Quatro, sem dúvida! - foi a pronta resposta.

- Muito bem. Agora, consideremos o rabo da vaca, também, uma perna: quantas pernas teria a vaca?

- Ora! Cinco, naturalmente!

- Aí é que você se engana, - disse Lincoln. - O fato de considerarmos o rabo uma perna, não quer dizer que ele seja mesmo uma perna.

 

AS COMPINHOLAS

 

Robert Louis Stevenson, famoso escritor, estava em um restaurante de São Francisco, e comentava com um amigo a peculiaridade que notara nos garções do lugar, que sob nenhuma forma admitiriam não terem o prato que o freguês pedisse.

- Eles tomarão nota do pedido - explicou Stevenson - irão à cozinha como se pudessem satisfazê-lo e voltarão, por fim, dizendo que acabou naquele instante.

Para provar o que afirmava, o escritor chamou o garção e pediu:

- Dois serviços completos de compinholas fritas.

- Pois não, senhor - respondeu o garção, enquanto que os dois amigos dificilmente continham o riso, por saberem que compinhola havia sido um nome inventado pelo escritor.

- Desejam os senhores, bem ou mal passadas? - prosseguiu o garção.

- Bem passadas - frisou o autor da Ilha do Tesouro.

Afastou-se o outro, mas bem depressa retornou, explicando.

- Lamento, senhor, mas terminou neste instante a nossa reserva de compinhola.

- O quê!? - explodiu, atônito, Stevenson - Acabou-se a compinhola?

- Bem, nós ainda temos algumas - cochichou o garção - mas a verdade é que eu não as serviria aos senhores, a não ser que estivessem perfeitamente frescas; mas não estão.

 

PSICOLOGIA PROFISSIONAL

 

Donald, alfaiate que serve ao conde de Wilson e a muitos outros membros da aristocracia britânica, foi procurado por um freguês que lhe reclamava a conta, indagando-lhe por que não a enviara junto com os ternos.

Donald explicou:

- Nunca reclamo dinheiro a um gentleman.

- De acordo, - observa o cliente - mas o senhor perderá o dinheiro se ele não lhe pagar.

- Não, milord, - concluiu o alfaiate - porque, após certo tempo de espera, concluo que não estou tratando com um gentleman. Então, reclamo o pagamento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cláudio Carvalho Fernandes e Pedro Tudech (Autor do livro)
Enviado por Cláudio Carvalho Fernandes em 08/05/2024
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