À meia-noite, sem ser lobisomem,
Num-se-pode é assombração
Ela me pede um cigarro sorrindo,
como quem quer pegar na minha mão
Ela me pede meu fogo sorrindo
mas eu não quero aproximação
À meia-noite, sem ser lobisomem,
Num-se-pode é assombração
Ela me pede um cigarro sorrindo,
como quem quer pegar na minha mão,
Ela me pede meu fogo sorrindo
mas eu não quero aproximação
No pé do poste é moça bonita
Mas se estica até o lampião
Assusta até os cabra machos do sertão
No pé do poste é moça bonita
Mas se estica até o lampião
Assusta até os cabra machos do sertão
Num-se-pode pode ser que seja
uma donzela de bom coração,
Num-se-pode pode ser que seja
desencantada por uma paixão
Num-se-pode pode ser que seja,
talvez a dona do meu coração
À meia-noite, sem ser lobisomem,
Num-se-pode é assombração
À meia-noite, sem ser lobisomem,
Num-se-pode é assombração
Ela me pede um cigarro sorrindo,
como quem quer pegar na minha mão
Ela me pede meu fogo sorrindo
mas eu não quero aproximação
No pé do poste é moça bonita
Mas se estica até o lampião
Assusta até os cabra machos do sertão
No pé do poste é moça bonita
Mas se estica até o lampião
Assusta até os cabra machos do sertão
Num-se-pode pode ser que seja
uma donzela de bom coração,
Num-se-pode pode ser que seja
desencantada por uma paixão,
Num-se-pode pode ser que seja,
talvez, a dona do meu coração